E por mais difícil que pareça
É simples como um sono aberto
- destranca-se o armário e veste-se a peça
Me deu a vontade de escrever um soneto
Cheio de dor, de melancolia, de tristeza
De se agarrar aos cabelos, na cadeira, no teto
Tão triste como ajuntar os pratos, recolher a mesa
Tão introspectivo que ninguém o lerá
E de tão pouco entendimento ele será
que bastará uma farpa de esperança...
Eu, aqui, nada sou além de uma pobre criança
Ingênua, perdida, meu rabisco não entenderá
que o soneto não escreverei : ele me escreverá
Um abraço sincero e apertado, meu amigo. Você pode contar comigo sempre que precisar.
ResponderExcluirFani
LINDO.
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