sábado, 21 de janeiro de 2012

Pó esia

Eu faço guerra e faço paz dentro de mim
Eu amo terra e mato e ar e vento enfim
Eu cato merda e fato e aguento folhetim
Eu laço pedra e cato unguento carmesim

Você não sabe o que é ser de terra branca
E ter pão e sabre se houver a guerra santa
Haverão da haste sofrer sem trégua à lança
Fugirão do embuste de viver cem léguas mancas

O mundo é lindo
O mundo é frio
A dor ardente e plana

A paz é onírica
A paz onera cá
O ardor é drama





2 comentários:

  1. Interessante seu blogue e sua tese. O intelecto das pessoas provavelmente está entupido com tanta informação. O cérebro ávido de saber e experienciar esgotou o seu conteúdo...e ameaça extravasar... Andamos como doidos acumulando saberes...alguns fictícios e muitos amigos virtuais que preenchem o suposto vazio da vida real...mas...fará sentido?...

    Parabéns pelo blogue.

    Abraço

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