Nem barcos de tristezas, nem caveiras de plástico,
/ nem cavaleiros andantes
Para mim não existem trincheiras, nem fogo cruzado
Para mim não existem sedas nem vertentes mágicas
/ nem baralho armado
Para mim não existem venenos de oliveiras,
/ nem estrume de cobra
Nem cinzeiros de nuvens, nem lagartos que sorriem,
/ nem pau-pra-toda-obra
Para mim, não existem rastros pela cidade,
/ nem palcos infestados de mordaça
Para mim a morte é de pano, e os arames sustentam
/ a gravidade flutuada
.............................................não
.............................................sim
.............................................tão
.............................................mim
Para mim não existe a dúvida mal lavrada
Para mim não existem mais palavras...
Para mim não existem cercas de mentira e pronto!
Eu, que me afoguei em redemoinhos de sonhos...
Grande Alan,
ResponderExcluirsempre bom ver teus textos e esse para mim foi fantástico...
até parece que conversamos sobre minha vida antes...
abraços meu amigo
Viver é afogar-se, é inevitável rota de colisão.
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