sábado, 11 de junho de 2011

Soneto de Perdão

Às vezes as palavras me calam
Às vezes o que se sente é indizível
Às vezes labirintos por mim falam
E às vezes me perco no invisível

Me conduza pelos bons desvios
Me salve, ó Deus por prados
Menos condizentes com meus desvarios
Mais floridos e repletos de menos brados
                                            
Sei que existe um campo livre de treva
E que o inverno tarda mas não me guarda
Quando do verão a flor enleva

Num amor que nunca neva                                           
Pelos labirintos finalmente a amada
Pega em minhas mãos e me leva


                                            

3 comentários:

  1. Claudia acima namorada

    Claudia abaixo leitora

    heheeh fico engraçado!!!

    Ás vezes nunca sei se "AS VEZES" leva crase
    Ás vezes nunca sei em que ponto acaba a frase
    .
    .
    .
    Ás vezes estou acordada e não vejo nada
    Ás vezes estou com os olhos fechados e começo a enchergar

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  2. "Sometimes" o melhor é não ENXERGAR. Me enxergar, no momento, tal qual sou, é o mais importante que MOSTRAR qualquer coisa. Só me interessa um espelho pra alma, daquela que antes de ser namorada, mãe ou filha, é sobretudo uma pessoa...sou só uma pessoa, e ser uma pessoa já é muita coisa para lidar...

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