sexta-feira, 29 de abril de 2011

A explicação

Um dia Buda andava perdido pelas enigmáticas florestas orientais. Sentía-se perdido, triste, sua vida um labririnto existencial de razão descohecida, um engulho no peito, um vazio na alma, e depois de horas de caminhada, uma dor do pé.

Sentou-se sob uma covidativa árvore de alta copa e sombra reconfortante. Dormiu. Ao acordar deu-se com a existência de uma ervinha de floração branquinha; bolinhas especiais. Movido por um instinto mágico e transcendental provou uma das bolinhas e sua vida mudou. Sentiu-se bem. E na sua ânsia por mais relaxamento buscou instintivamente uma elevação natural.

E ao atingir o nirvana apenas uma palavra poderia ser proferida, alguns millhares de anos após o fato ocorrido: Rivotril.



3 comentários:

  1. Ah, meu Rivotril, para os mais íntimos, meu Rivo....Uma relação um tanto intensa, já não consigo viver sem você.Já tentei , em vão, tirar-lhe de minha vida, mas como? Se você já faz parte de mim e eu de você....O que seriam das minhas noites sem a sua companhia. Ao te ver bem guardadinho, bem escondidinho, tento me conter, mas a tentação é grande e te pego rapidamente tentando absorver toda a sua mágica relaxante.....Tenho certeza que seremos bem felizes até que a morte nos separe....

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  2. hahahahaahhaahahahhahahahhahahhahahahhahhahhhahahhah! Eu gosto! "Rivotril é a mãe empilulada!"

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  3. Cláudia, adorei a sua definição "Rivotril é a mãe empilulada", passarei a usá-la, mas não vou retirar seus créditos, hehehehe.

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