sábado, 20 de março de 2010

Feijão Maravilha

Há coisas obscuras no mundo. Eu não entendo a fome, por exemplo. Não... essa não foi uma frase feliz. O que eu quero dizer é que não entendo como existe ainda a fome no mundo.

Sabe o que eu mais gosto de comer no meu dia-a-dia? Feijão. Tem o feijão preto, típico carioca e maravilhoso, tem o vermelho que é uma delícia, e tem o manteiga, que pra mim é o melhor de todos, dentre outros tantos, até verde tem.

Feijão é um negócio tão rico em vitaminas, proteínas, carboidratos, e "etcs mais", que até sucitou o velho e variável-de-acordo-com-a-ocasião-e com-o-protagonista dito: "Pra ficar forte que nem eu você tem que comer muito feijão com arroz, amigo!"

Pois bem. Sabe quanto custa um quilo de feijão? Num super mercado caro da zona sul do Rio de janeiro eu pago, na melhor marca de todas, 6 reais um quilo de feijão vermelho, que é ainda mais caro que o popular feijão preto. Com um quilo eu fiz umas 7 boas refeições.

Sabe como eu preparo o feijão? Eu, 24 horas antes, coloco ele de molho em água pura dentro de uma panela na geladeira. No dia seguinte ele está praticamente "cozido". Não jogo fora a água na hora de levar ao fogo. Não uso carnes no caldo. Apenas boto no fogo com uma cebola e um dente de álho e louro pra dar gosto. Sal e pronto. Fica ótimo.

Fome no Brasil, um dos maiores produtores de grãos do mundo? Quanto custa um prato de feijão bem barato, 0,50 centavos?

Tenho a impressão de que a fome é usada pelos governantes pra fazer política. Pra distribuir bolsa-família, que acaba voltando pra eles de uma forma ou de outra, mas que não sai do bolso deles, e sim do meu e do seu.

A fome brasileira interessa. Há muita gente lucrando com isso. E muita gente desinformada que não "cozinha" o feijão na água.

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