Por nada, não. É que ao ver a foto eu pensei numa coisa interessante e paradoxalmente bela, ou talvez nem tanto, mas acomodadamente bela nos destinos da nova humanidade de cada dia.
As pessoas achavam que o ideal era sempre os pais juntos, casados em amor, e criando os filhos juntos, todos compartilhando desse amor maternal e ideal. Eu sempre achei que essa forma de união fosse a melhor para os filhos. Que só com muito amor desse tipo eles poderiam crescer saudáveis, e possuir uma idéia boa do que simboliza o amor eterno. Achei que a únicaforma de uma criança crescer feliz seria através de pais casados e que se amassem.
Mas olhando essa foto eu vejo a coisa toda de outra forma. Os pais dessa criança não se amam mais, não da maneira "ideal". São amigos. O amor mudou, viraram grandes amigos que compartilham algo indescritível.
E essa criança poderá crescer até melhor do que as que possuem a sorte de terem pais unidos no amor e em casa. Essa criança vai crescer com a exata medida do amor. Ela vai saber que o amor existe, mas acaba. Vai saber que embora acabe ele pode se transformar, e que nem tudo que se transforma vira algo canalha. Mas que pode virar sim.
Não acho que a outra criança, dotada de tudo certinho deverá ter uma vida hipócrita cheia de mentiras. Mas acho que não estará condizente com o mundo em que vivemos hoje. Ou se estiver, pelo menos não estará tão preparada para os infortúnios e degraus da vida. Cada vez mais cheios de buracos de espinhos e buracos de algodão.
é, a vida real é bem diferente do que a gente lia nos contos de outrora... acho mais emocionante!
ResponderExcluirestou apaixonada pela sua música, pela sua voz, ´pelo seu ofício, que é algo que começo a tentar fazer com seriedade nessa vida. Estudo música. Viva tu!
beijos, Roberta