Qual foi o inseto transparente
Capaz de se esconder pelos rodapés da alma
Noite e dia, dia e noite
Percorrendo espaços que não existem
Foi se chegando, se chegando...
E eu dormindo
Acordei
Uma velhinha doce
Alma cansada, mãos ludibriadas pela vida,
Pele de sapato amarrotado
Habitante desesperada da minha mente
Personagem presente em minhas lágrimas sutís
E meus sorrisos mais escondidos
Me disse uma vez:
O tempo é o maior dos venenos...
Quando injetado na veia do amanhecer
Nos renova através do envelhecer
E ao apagar a dor que a gente tem
Vai apagando a gente também
Alan Sommer
Essas velhinhas sempre ensinam a gente mais do que a gente mesmo quer... e mesmo que elas mesmas não queiram.
ResponderExcluirBeijo terno.
Sempre te achei bom com as palavras, e as melodias. Adorei poder acompanhar essas linhas com mais frequência do que escuto suas músicas.
ResponderExcluirTambém tenho um blog, que não tem toda essa poesia, mas se quiser passar por lá, vai ser um prazer.
www.confessionarioregie.blogspot.com
bjinhos